Este Blog pretende ser também um traço de união entre quem sente, interpreta e decide o Ambiente e a Qualidade de Vida.
Quarta-feira, 30 de Maio de 2007

seca.0size=4>A sensibilidade da faixa costeira e os fogos florestais são duas das consequências das alterações climáticas que mais podem afectar Portugal, disse o presidente da Agência de Energia do Porto, à margem da conferência "Alterações climáticas: perspectivas para a acção agora e aqui", promovida pela Universidade do Porto.

"As alterações climáticas são um problema à escala global, mas é muito importante que as comunidades ao nível local tomem consciência de que, se as causas estão associadas à actividade humana, é preciso que as pessoas assumam a sua quota de responsabilidade", disse.

Segundo o responsável, "quer na faixa costeira, quer ao nível dos incêndios florestais, os problemas já existem, como facilmente se percebe até por exemplos recentes, mas a tendência é para se agravarem com as alterações climáticas".

O especialista defendeu a necessidade "de se começar a fazer o trabalho de casa", até porque o comportamento que é necessário adoptar "é o mesmo de sempre, agora com mais acuidade".

"O conhecimento que hoje temos desta realidade e a certeza de que está relacionada com o comportamento humano, deve levar-nos a adoptar comportamentos mais adequados à realidade", disse.

A conferência sobre alterações climáticas, que decorreu no salão nobre da Reitoria da Universidade do Porto, a 28 de Maio, reúniu alguns dos especialistas nacionais em questões energéticas, dinâmicas do mar, zonas costeiras e transformação do ambiente.

Os debates estiveram centrados nas vertentes em que Portugal apresenta maior vulnerabilidade, tendo como objectivo permitir um melhor conhecimento de como este problema pode afectar os portugueses.

Lusa
publicado por saqv_ps às 08:56

Segunda-feira, 28 de Maio de 2007

fleur.jpgsize=4>As concentrações de pólen em Lisboa, Coimbra, Portimão, Porto, Évora e Funchal já estão disponíveis na Internet.

A Rede Portuguesa de Aerobiologia (RPA), financiada pelo Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento, utiliza uma plataforma Web desenvolvida pela empresa portuguesa Alert Life Sciences Computing, que permite acompanhar as previsões dos principais pólenes causadores de doenças alérgicas.

Para cada uma das seis cidades abrangidas pelo projecto, é apresentado o valor dos pólenes existentes por metro cúbico, as recomendações adequadas, a previsão polínica e a informação meteorológica.

Semanalmente é elaborado um boletim polínico, com uma compilação dos dados recolhidos e recomendações aos doentes.

Dados disponibilizados pela Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica referem que 25 por cento da população portuguesa sofre de rinite alérgica, dez por cento de asma e dez por cento de urticária.

As estatísticas indicam que 40 por cento dos doentes com rinite alérgica podem no futuro vir a desenvolver asma.

A informação fornecida pela RPA pode ser fundamental para prevenir e combater as doenças provocadas pelos agentes causadores de alergias.

O projecto RPA disponibiliza ainda um calendário polínico nacional, informações úteis sobre os vários pólenes, além de um questionário onde os utilizadores podem testar

Lusa

Consulte e explore o site aqui...
publicado por saqv_ps às 08:15

Sexta-feira, 25 de Maio de 2007

lamp3.jpgsize=4>Substituir lâmpadas incandescentes por outras de baixo consumo permitiria reduzir em quatro por cento a factura de electricidade, segundo dados preliminares do projecto EcoFamílias da associação Quercus.

O projecto em causa teve como objectivo avaliar o potencial de poupança e a mudança de comportamentos para reduzir os consumos de energia em 30 famílias da região de Lisboa.

Iluminação, entretenimento e informática representam cerca de 30 por cento do consumo total das EcoFamílias, sendo nestas áreas que a mudança de comportamentos é decisiva para reduzir os consumos.

Mais de metade das famílias que participaram no estudo (46 por cento) usam lâmpadas incandescentes, 33 por cento halógeneo, 14 por cento fluorescentes compactas (ou economizadoras) e sete por cento fluorescentes.

Os equipamentos de entretenimento e informática também apresentam um potencial de poupança substancial, indicou a coordenadora do projecto EcoCasa, Rita Antunes.

Actos simples, como desligar a televisão no botão ou adquirir fichas com corte de corrente permitiriam eliminar o desperdício de energia associado aos consumos "fantasma" ou em "stand-by". Rita Antunes estima que os equipamentos poderiam consumir até 30 por cento menos de energia se estas medidas fossem aplicadas.

Em 2003, o sector doméstico era responsável em Portugal por cerca de 16 por cento do consumo total de energia.

A iniciativa EcoFamílias tem por objectivo avaliar o consumo das famílias portuguesas e o potencial de redução de consumos através da alteração de hábitos de utilização dos equipamentos e da substituição de equipamentos energeticamente ineficientes por outros mais eficientes.

Durante as visitas de monitorização e aconselhamento foram analisados consumos globais de electricidade, água e gás, através de leitura de contadores e/ou contas; teores de humidade e temperatura em divisões climatizadas e não climatizadas da casa; consumos específicos dos diversos aparelhos eléctricos; e hábitos de consumo, através de um questionário.
publicado por saqv_ps às 08:47

Quarta-feira, 23 de Maio de 2007

cigar.jpgsize=4>Nove em cada 10 portugueses apoiam a proibição de fumar em espaços públicos fechados, com uma clara maioria a defender a que a interdição abranja restaurantes e mesmo bares, revela um estudo divulgado hoje pela Comissão Europeia.

O Eurobarómetro sobre a atitude dos europeus face ao tabaco, divulgado hoje por ocasião do segundo aniversário da campanha anti-tabagista Help, promovida pelo executivo comunitário, revela que o apoio a espaços livres de fumo é generalizado na União Europeia, e em Portugal fica mesmo acima da média comunitária.

De acordo com o estudo, 92% dos portugueses apoiam a proibição de fumar nos escritórios e outros locais de trabalho fechados, e 91% defendem a interdição de fumo em todos os espaços públicos fechados, como metro, aeroportos e lojas (a média comunitária em ambos os casos é de 88% de apoio).

Uma expressiva maioria dos portugueses (84%) também apoia a proibição de fumar em restaurantes (contra 77% da média comunitária), e mesmo no caso que divide mais a opinião pública europeia, a interdição de fumar em bares e pubs, a medida é apoiada por três quartos dos portugueses (74%), acima da média comunitária (62%).

O estudo demonstra ainda que Portugal é o país da União com uma maior percentagem de pessoas que nunca fumou (64% dos inquiridos, contra 47% da média da UE), mas também aquele onde menos fumadores deixaram o cigarro de lado (12%, tal como Chipre, contra 21% da média comunitária).

Todavia, os fumadores portugueses - um em cada quatro inquiridos (24 por cento, quando na União a média é 32%) - são dos que fumam mais já que a esmagadora maioria (97%) fá-lo todos os dias, e 38%fumam mais de um maço de cigarros por dia (sendo a média comunitária de 26%).

O Eurobarómetro foi realizado entre Outubro e Novembro de 2006 junto de 28.584 pessoas, tendo em Portugal sido inquiridas 1.006 pessoas pela TNS Euroteste.

Diário Digital / Lusa
publicado por saqv_ps às 11:07

Segunda-feira, 21 de Maio de 2007

img_cidade.gifsize=4>A urbanização é um problema inseparável das alterações climáticas, sendo que as grandes cidades são tanto geradoras como vítimas potenciais deste fenómeno global, afirmou hoje em Nova Iorque a responsável pelo Programa Habitat da ONU, com sede em Nairobi.

"As cidades fazem parte do problema mas também da solução", disse Anna Tibaijuka, secretária-geral adjunta das Nações Unidas e directora do Programa Habitat da ONU, perante os delegados de uma reunião da comissão da ONU sobre desenvolvimento sustentável.

Com mais de 50 por cento da humanidade a viver em cidades, percentagem que deverá ultrapassar os 75 por cento até 2030, "é urgente que a comunidade internacional se interesse pela questão do desenvolvimento urbano sustentável", acrescentou.

"Numa altura em que o sobre-aquecimento ameaça alterar a imagem do planeta, as super-cidades, muitas delas perto do mar, arriscam-se a ser umas vítimas mortais, em especial os subúrbios mais pobres", continuou Tibaijuka. Entre estas cidades, a responsável citou Bombaim, Lagos, Cairo, Nova Iorque e Shangai como as mais ameaçadas pela subida dos oceanos.

Segundo o Programa Habitat, 80 por cento dos gases com efeito de estufa são emitidos nas cidades. Metade destes gases é produzida pela queima de combustíveis fósseis nos transportes.

"As medidas a tomar devem incluir a adopção de critérios mais exigentes de eficiência energética para os transportes, bem como na construção e na vida no interior dos edifícios".

Deve ser ainda feito um grande esforço para fornecer energia, através de fontes locais, às populações urbanas mais pobres, que representam mil milhões de pessoas em todo o mundo. Este número deverá duplicar em 25 anos.

"Não podemos ignorar as necessidades energéticas das populações urbanas pobres na nossa reflexão global sobre as alterações climáticas", concluiu.

Na segunda-feira deverá realizar-se em Nova Iorque uma conferência com os responsáveis das grandes cidades do mundo e de grandes empresas para debater a luta contra as alterações climáticas.
publicado por saqv_ps às 08:19

Sexta-feira, 18 de Maio de 2007

align="left" hspace="10">size=3>A
publicado por saqv_ps às 00:30

Quarta-feira, 16 de Maio de 2007

Onu.jpgsize=4>Num projecto da declaração, de Abril de 2007, os Estados Unidos recusam a inclusão de uma promessa de limitar o aquecimento global para 2 graus Celsius neste século e cortar, até 2050, as emissões de gases do efeito estufa em 50%, conforme estipulado em 1990.

Questionam ainda se a ONU será o fórum para discutir o aquecimento global e rejeitam a parte do documento onde se defendem os mercados de carbono são e a utilização de tecnologias menos agressivas ao meio ambiente.

«Rejeitaram todas as menções a metas e cronogramas, não querem que a ONU tenha um envolvimento mais profundo e recusam o aumento o comércio de carbono porque isso, por definição, envolve metas», divulgou uma fonte que desejou manter-se anónima.

Os líderes da Grã-Bretanha, dos EUA, do Canadá, da Rússia, do Japão, da Itália e da França estarão presentes na cidade de Heiligendamm, na Alemanha, de 6 a 8 de Junho.

Os chefes de Estado da África do Sul, do Brasil, do México, da China e da Índia, alguns dos maiores países em desenvolvimento do mundo, também vão participar do encontro

A chanceler alemã, Angela Merkel, está determinada aprovar declarações que fixem um compromisso com uma acção global relativa ao aquecimento e ao fornecimento de energia, mas encontra uma resistência cada vez maior por parte dos Estados Unidos.

«Trata-se de uma pergunta ainda em aberto: será que Merkel está preparada para aceitar uma declaração menos incisiva ou será que vai romper com a tradição do G8, declarando um fracasso», informou a fonte.

Cientistas prevêem que as temperaturas médias do planeta vão subir entre 1,8 e 3 graus Celsius neste século devido aos gases produzidos na queima de combustíveis fósseis. O aumento das temperaturas vai provocar mais enchentes, mais seca e mais fome, pondo a vida de milhões de pessoas em risco.

O Protocolo de Kyoto é o único acordo mundial que prevê limitações à emissão de carbono, mas o tratado foi rejeitado pelos EUA em 2001 e já não impõe metas compulsórias à China e à Índia, além de acabar em 2012.

Um fracasso na Alemanha acabaria por adiar o processo ainda mais, o que aumenta o risco de se formar um vácuo após o final do Protocolo de Kyoto -- prevê-se que seriam necessários vários anos para negociar e ratificar um acordo capaz de suceder o atualmente em vigor.

Reuters/SOL
publicado por saqv_ps às 08:15

Segunda-feira, 14 de Maio de 2007

s340x255.jpgsize=4>Uma unidade para o fabrico de pilhas de combustível deverá começar a ser instalada em Outubro em Montemor-o-Velho, para entrar em funcionamento em 2009.

Além da unidade fabril ? que ocupará 2,2 hectares no Parque de Negócios de Montemor-o-Velho - será constituído um centro de investigação, num projecto orçado em 70 milhões de euros e que representa a criação de 220 postos de trabalho.

"É a primeira fábrica em que todo o processo de 'assemblagem' de pilhas de combustível vai ser totalmente automatizado", disse aos jornalistas Luís Vieira, responsável da AGNI, uma empresa de capitais malaios e norte-americanos que lidera o projecto.

A tecnologia passa pela produção de energia através de pilhas de combustível - um sistema que inclui eléctrodos e membranas empilhados - alimentadas a hidrogénio e oxigénio.

"É o inverso da hidrólise. Dou-lhe hidrogénio e oxigénio e vou obter energia e água", explicou.

Não existindo, no mundo, hidrogénio em estado puro, a opção da AGNI passa por o produzir recorrendo, na fábrica, a reformadores, um sistema que, fazendo uso de combustível (hidrocarbonetos), separa o hidrogénio do carbono.

O combustível a utilizar, disse Luís Vieira, será gás sintético obtido através da utilização de gaseificadores abastecidos a biomassa.

"As pilhas, reformadores e gaseificadores serão produzidos na fábrica" frisou o responsável da AGNI.

A energia produzida através das pilhas de combustível poderá ser injectada na rede eléctrica nacional e estender-se a múltiplas aplicações, como electrodomésticos ou geradores portáteis.

O presidente da Câmara de Montemor-o-Velho, Luís Leal, afirmou que está em estudo a utilização daquele sistema no aquecimento da piscina local e na iluminação do castelo.

Os contactos da AGNI com a Agência Portuguesa de Investimento (API) para instalação da unidade fabril em Montemor-o-Velho iniciaram-se em Novembro de 2003, num processo que Luís Vieira rotulou de "difícil" dado a tecnologia pioneira que envolve, a inexistência de alguns quadros legais e também as mudanças de Governo.

Lusa
publicado por saqv_ps às 08:47

Sexta-feira, 11 de Maio de 2007

Siilvestre.jpgsize=4>A conservação da natureza deve gerar receitas próprias possivelmente através da cobrança de taxas aos visitantes ou concessões nas áreas protegidas, disse o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, no debate de urgência na Assembleia da República convocado pelo partido Ecologista "Os Verdes" sobre a reestruturação do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB).

O secretário de Estado sublinhou que o Governo abandonou a ideia de ''empresarialização'', mantendo o ICNB como um Instituto Público, mas adiantou que a lógica é de "parceria e gestão activa" para promover a competitividade, atracção e visitação das áreas protegidas.

"O ICNB carece de recursos próprios e tem de começar a gerá-los".

As receitas poderão passar por cobrança de taxas de estacionamento, visita ou atravessamento de áreas protegidas, o que classificou como "um pequeno contributo dos visitantes para ajudar a gerir a sua presença" nestes locais ou por pequenas concessões, disse o governante, lembrando que a Mata da Albergaria já cobra "uma pequena portagem, excepto para os habitantes locais.

Humberto Rosa garantiu, no entanto, que a prioridade em termos de parcerias será dada aos municípios e não às grandes empresas.

Lusa
publicado por saqv_ps às 07:22

Terça-feira, 08 de Maio de 2007

align="left" hspace="10">size=4>A
publicado por saqv_ps às 08:21


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