Este Blog pretende ser também um traço de união entre quem sente, interpreta e decide o Ambiente e a Qualidade de Vida.
Sexta-feira, 29 de Outubro de 2010

 

A marinha norte-americana estreou na semana passada um navio eco-friendly.

 

O novo navio vai utilizar combustível gerado, em parte, por algas marinhas. O barco pode transportar 24 militares e é mais veloz que uma frota de contratorpedeiros.

 

Dentro de cinco anos, adiantou ainda a Marinha norte-americana à Wired, o objectivo é ter uma frota de navios verdes – cerca de 10 barcos – que dependa unicamente de energias alternativas.

 

O navio utiliza uma mistura entre combustível movido a algas marinhas e a diesel (50%-50%). “Fizemos três corridas de grande força para obter o pico de velocidade para períodos específicos de tempo. Correu tudo bem”, explicou à revista norte-americana o chefe das operações navais para a divisão Energia e Ambiente, Philip Cullom.

 

De acordo com a marinha, cada embarcação utiliza cerca de 80 mil barris de petróleo por dia e a divisão de Energia e Ambiente pretende reduzir este número em metade até 2020. Os biocombustíveis e a energia nuclear são as alternativas.

 

“O nosso programa “verde” tem como pano de fundo a nossa capacidade de combate. Este programa energético fortalece a nossa segurança natural, mas também fortalece a segurança nacional – não seremos reféns de nenhuma fonte [combustível]”, explicou Cullom.

 

De acordo com o responsável, os altos e voláteis preços do petróleo e as preocupações com as alterações climáticas foram as principais razões para a mudança da estratégia para os combustíveis.

 

O alto preço dos biocombustíveis desenvolvidos a partir de algas marinhas faz com que esta alternativa ainda não seja competitiva – e os responsáveis pela Marinha norte-americana sabem-no – mas, com o aumento da procura, esta situação poderá mudar.

 

Um exemplo. Há um ano, a marinha pagou 307 euros por cada galão (cerca de 3,7 litros) deste biocombustível – comprando um total de 20.055 galões – mas hoje o preço já desceu para os 72 euros. E com tendência para continuar a descer.

publicado por saqv_ps às 12:48
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O projecto, que inclui um conjunto de 48 parques e está avaliado em 1,7 mil milhões de euros, envolve uma parceria entre a EDP Renováveis, a Finerge, a Generg, a TP (parceria entre a Sonae e a Endesa) e a alemã Enercom.

“Antecipámos alguns prazos e vamos conseguir chegar aos 500 megawatts (MW) no final do ano. [...] se mantivermos este ritmo, em 2012 temos tudo pronto, ou seja, um ano antes do acordado com o Governo”, disse Aníbal Fernandes, presidente executivo da Eólicas de Portugal (Eneop).

 

Assim, estão já instalados, em funcionamento e a vender energia à rede mais de 15 parques que produzem 400 MW, o que representa uma produção de 600 mil megawatt/hora (MEh) no último ano e meio. Com isto, a promotora facturou já 40 milhões de euros.

 

Em relação à parte industrial do concurso, foram também instaladas sete novas fábricas de aerogeradores (o que inclui a produção da torre, do gerador e das pás para as eólicas) e ampliadas outras 12. O investimento ascendeu aos 220 milhões de euros.

 

Este projecto inclui, para além da construção dos parques eólicos, a criação do maior cluster industrial do país. O concurso foi lançado pelo Governo em 2006.

publicado por saqv_ps às 09:20
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Hoje em dia, face a um acompanhamento intenso dos media nas consequências dos fogos florestais, o cidadão comum associa o fogo a prejuízos.

 

PREJUÍZOS

De facto, eles existem, nomeadamente para as actividades económicas que da floresta e das áreas rurais dependem, como a pastorícia.

 

Com vista a colmatá-los, foram adoptadas medidas no âmbito do Despacho 13741/2010. Uma das medidas consistiu na concessão de uma ajuda específica de emergência para compensar as necessidades de alimentação animal nas áreas de pastoreio ardidas nas freguesias constantes do anexo ao referido despacho.

 

Dado que o período crítico da época de incêndios terminou a 15 de Outubro, as freguesias acrescentadas ao despacho referido, por terem sido afectadas de forma relevante, podem ser consultadas no Despacho nº 16024/2010, também abrangidas pela ajuda de emergência à alimentação animal (fonte: CONFAGRI).

 

BENEFÍCIOS

Mas se há prejuízos económicos identificados, há também benefícios com a passagem do fogo, nomeadamente a médio e longo prazo, para a biodiversidade e paisagem.

 

"O fogo é uma das formas de melhorar a paisagem…. Renova o material que está a morrer, controla os arbustos e altera a estrutura de vegetação, por exemplo”, referiu Navashni Govender, responsável pelo departamento de Fire Ecology do Parque Kruger, na África do Sul, durante a conferência sobre biodiversidade, florestas e gestão do fogo, que se realizou no BESArte & Finança, em Lisboa.

 

Segundo a responsável, o Parque Kruger investiga a influência do fogo na biodiversidade desde 1957, tendo mudado várias vezes de estratégia. “Descobrimos que 50 anos de fogos não tiveram efeito na riqueza e abundância das espécies”, explicou. “O fogo é importante para a paisagem, sobretudo nas savanas”, continuou.

 

Govender gere o projecto “Burning for Biodiversity ”, e é responsável por um investimento anual, só para investigação, de 25 mil euros.

Depois, Francisco Castro Rego, professor do Instituto Superior de Agronomia, da Universidade Técnica de Lisboa e coordenador do Centro de Ecologia Aplicada Professor Baeta Neves, disse que é preciso “encontrar equilíbrios entre o fogo, o pastoreio e a vegetação”. “A gestão e intervenção do território, no caso do Kruger, não teve que esperar pelos resultados da pesquisa. Foi feito tudo ao mesmo tempo e é assim que deve ser”, disse.

 

O professor explicou ainda que este laboratório sul-africano “é único no mundo”, não só porque funciona há quase 60 anos mas também pela lógica e dispositivo de pesquisa. “Pode utilizar-se o fogo para gerir a biodiversidade. É esse o objectivo, gerir a biodiversidade”, continuou o professor, que referiu ainda que Portugal está 50 anos atrasado na gestão das áreas protegidas, biodiversidade e ecossistemas.

 

No final da conferência, Tito Rosa, presidente do ICNB (Instituto da Conservação da Natureza & Biodiversidade) alertou, em forma de crítica, para o facto de ser mais fácil “comprar um carro de bombeiros” do que “contratar um cientista”, mas é “isso que temos que fazer, começar a criar escola”.

 

Fonte: Greensavers

 

  

 

 

publicado por saqv_ps às 09:18

Terça-feira, 26 de Outubro de 2010

Objectivo: Dado o papel preponderante das ONGA na promoção de uma cidadania global, considera-se indispensável a divulgação e promoção da Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (ENED) entre estas organizações, tendo em vista a integração dos seus objectivos e princípios nos respectivos planos de acção.

 

Seminário de Divulgação da ENED para as ONGA

dia 28 de Outubro, entre as 14h30 e as 18h 

Auditório da APA (Amadora).

A entrada é livre.

 

Mais informações: margarida.marcelino@apambiente.pt 

Os documentos fundamentais da ENED encontram-se no site do IPAD (www.ipad.mne.gov.pt).

 

 A ENED - Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento - foi aprovada por despacho conjunto dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Educação em 26 de Novembro de 2009 (Despacho n.º 25931/2009).

A Educação para o Desenvolvimento é definida como: “… um processo educativo constante que favorece as inter-relações sociais, culturais, políticas e económicas entre o Norte e o Sul, e que promove valores e atitudes de solidariedade e justiça que devem caracterizar uma cidadania global responsável. Consiste, em si mesma, num processo activo de aprendizagem que pretende sensibilizar e mobilizar a sociedade para as prioridades do desenvolvimento humano sustentável.”

publicado por saqv_ps às 13:19
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Segunda-feira, 25 de Outubro de 2010

Parabéns à militante membro da SAQV eleita para a comissão política da FAUL.

 

É com enorme honra e sentido de responsabilidade que vamos continuar a trabalhar para uma FAUL unida e actuante.

publicado por saqv_ps às 13:05

Quinta-feira, 21 de Outubro de 2010

I Workshop do projecto NOVIWAM - Novel Integrated Water Management Systems for Southern Europe

2 de Dezembro

 

O projecto, financiado pela UE no âmbito do 7.º Programa-Quadro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, tem como objectivo principal a promoção da cooperação inter-regional na área das ferramentas e metodologias de gestão da água. Através da troca de experiências, de know-how e de tecnologias, os parceiros pretendem incrementar a sua capacidade para resolver, da forma mais eco-eficiente e sustentável, os problemas associados à gestão da água nas regiões climáticas Euro-Mediterrânicas.

 

Ao mesmo tempo, pretende contribuir para o cumprimento dos objectivos estabelecidos pela Directiva-Quadro da Água: atingir o bom estado ecológico e químico de todas as massas de água e implementar a gestão de recursos hídricos à escala da região hidrográfica. O objectivo final desta iniciativa será utilizar as acções associadas ao projecto para potenciar a internacionalização das actividades dos participantes.

 

O NOVIWAM envolve parceiros de cinco países (Albânia, Chipre, França, Portugal e Espanha), estando previsto o alargamento do seu âmbito a países vizinhos que enfrentam desafios semelhantes no que se refere à gestão de recursos hídricos, sendo as entidades envolvidas pertencentes a três tipologias: investigação, empresas e autoridades regionais.

 

A entrada no Workshop é gratuita, sendo limitada a 100 participantes.

 

Mais informações:  

www.arhnorte.pt

publicado por saqv_ps às 13:27
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Segunda-feira, 18 de Outubro de 2010

 

Sim, o título é uma afirmação.

 

Na maioria dos casos, a água da torneira é boa para consumo humano.

 

Muitos são os portugueses que, por dúvidas sobre esta questão, prefereem consumir água engarrafada.

 

A água para consumo humano distribuída pela rede pública tem de ser analisada, como a lei obriga, e existem valores que avaliam a sua qualidade. 

 

Anualmente é publicado um relatório que divulga a qualidade da água para o País e compara os resultados das análises de qualidade de água efectuadas para o ano transacto em relação a anos anteriores.  O último, referente a amostras recolhidas pelo País durante 2009, foi publicado a 30 de Setembro 

pela ERSAR, Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos. 

 

Este relatório anual sobre o “Controlo da Qualidade da Água para Consumo Humano” em Portugal referente a 2009, conclui que essa qualidade continua a melhorar consistentemente, revelando os resultados uma percentagem de água controlada e de boa qualidade na torneira do consumidor de 98%.

 E depois temos programas de comunicação social de pura desinformação, com análise de amostras sem qualquer validação estatística (basta comparar o número de amostras realizadas para o programa em relação ao número de amostras realizadas para o relatório de 2009 publicado pela ERSAR, de acordo com o estipulado por lei) e que fazem generalizações e conclusões erradas, com base no resultado dessas amostras, sobre a qualidade das águas para consumo humano. Se há programas jornalísticos que visam a informação, o Desta água beberei?, ao generalizar com amostras não significativas, está a desinformar.

 

Vale a pena ler o esclarecimento da ERSAR sobre este assunto aqui.

 

Terminamos esta nota com as recomendações da ERSAR:

 

Aos consumidores reafirmamos que bebem hoje uma água de boa qualidade em praticamente todo o território nacional. Recomendamos que consultem regularmente os resultados de qualidade da água do seu local de residência, através dos editais obrigatórios das entidades gestoras ou da consulta da informação detalhada da entidade reguladora, por município e por zona de abastecimento, disponíveis em www.ersar.pt.”

 

Também a Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA) – entidade não-governamental que representa e defende os interesses das entidades responsáveis pelos sistemas públicos de águas de abastecimento e de águas residuais e demais agentes a operar neste domínio em Portugal – se revê na posição veiculada pela ERSAR, contestando o referido "estudo". 

 

Nas 700.000 análises realizadas em 2009, apenas em cerca de 2% dos casos se verificaram incumprimentos dos valores paramétricos legalmente exigíveis, atestando o grau de cumprimento da legislação em vigor e desmentindo as afirmações do referido "estudo".

 

Bibliografia / Leituras recomendadas:

www.ersar.pt

Relatório 2009 da qualidade das águas para consumo humano

Como é gerida a água no meu município?

publicado por saqv_ps às 13:45
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Confira aqui.

 

 

publicado por saqv_ps às 13:30


O FPAM, Mar Oceano (http://www.maroceano.pt/f-permanente.html ) tem actividades relacionadas com o Ambiente Marinho, como é o caso da criação do Parque Marinho Luís Saldanha.

 

O Fórum só tem membros individuais e a inscrição é gratuita. Foi uma iniciativa da EMAM (http://www.emam.com.pt/index.php?Itemid=55&id=1&option=com_content&task=view ), tutelada pelo Secretário da Defesa Marcos Perestrello.

 

publicado por saqv_ps às 13:22
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Quinta-feira, 14 de Outubro de 2010

18 de Outubro: Encontro “Património Natural e Cultural: Construção e Sustentabilidade!", auditório 3 da sede da Fundação Gulbenkian, Lisboa

29 de Outubro: 1ªs Jornadas em Gestão Ambiental e Ordenamento do Território , Instituto Politécnico de Viana do Castelo 

publicado por saqv_ps às 08:33
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