Se todas as famílias portuguesas fizessem pequenas alterações no consumo de electricidade, o país conseguiria reduzir 0,4% das emissões de CO2 em relação aos dados de 1990, e ficava mais próximo das metas do Protocolo de Quioto. Desligar os equipamentos por completo e mudar para lâmpadas mais económicas são dois dos conselhos da Quercus
O consumo de electricidade pode ser significativamente reduzido com pequenas alterações de comportamento, que não afectam o conforto das famílias portugueses, conclui a Quercus após quase dois anos de acompanhamento de 30 famílias.
O projecto ecofamílias da associação ambientalista pretende «avaliar os consumos energéticos no sector doméstico e implementar medidas com vista à redução» dos mesmos.
A Quercus observa assim que os consumos de stand-by e off-power dos equipamentos de entretenimento e informática (como televisores, aparelhagens de som, computadores, etc) representam uma «fatia nada desprezável na factura energética total».
Nas casas onde se passou a desligar por completo estes equipamentos e se passou a usar correctamente os electrodomésticos (passando a fazer, por exemplo, a descongelação) atingiu-se uma poupança média de 6% do consumo total de electricidade mensal. Esta alteração representa uma redução de 17 na factura mensal e 74,7 kg/CO2 por mês no global das 30 ecofamílias.
A esta alteração ainda se pode acrescentar a mudança de lâmpadas, pois os portugueses continuam a usar maioritariamente lâmpadas incandescentes, as que consomem mais.
Casas com pouca eficiência energética
Por outro lado, a maior parte das famílias vive numa situação de desconforto térmico, derivada de problemas de isolamento, o que obriga a um recurso sistemático ao aquecimento durante o Inverno, sobretudo ao irradiador a óleo. Na maior parte dos casos, os ambientalistas registaram temperaturas inferiores a 18º C.
A generalidade dos ecoapartamentos estudados tem uma construção anterior a 1990, paredes simples sem isolamento (52%), sombreamento através de estores e orientação solar a Este e Sul.
Na cozinha, o frigorífico representa 9% do consumo total de electricidade; a máquina de lavar a roupa um gasto de 4% e o micro-ondas 3%. Os equipamentos de entretenimento representam 9% da despesa mensal e as lâmpadas consomem 10%.
Outra das recomendações da Quercus para reduzir o consumo eléctrico é a substituição dos contadores para o sistema de contagem bi-horário.
Sol/Ioli Campos
O consumo de electricidade pode ser significativamente reduzido com pequenas alterações de comportamento, que não afectam o conforto das famílias portugueses, conclui a Quercus após quase dois anos de acompanhamento de 30 famílias.
O projecto ecofamílias da associação ambientalista pretende «avaliar os consumos energéticos no sector doméstico e implementar medidas com vista à redução» dos mesmos.
A Quercus observa assim que os consumos de stand-by e off-power dos equipamentos de entretenimento e informática (como televisores, aparelhagens de som, computadores, etc) representam uma «fatia nada desprezável na factura energética total».
Nas casas onde se passou a desligar por completo estes equipamentos e se passou a usar correctamente os electrodomésticos (passando a fazer, por exemplo, a descongelação) atingiu-se uma poupança média de 6% do consumo total de electricidade mensal. Esta alteração representa uma redução de 17 na factura mensal e 74,7 kg/CO2 por mês no global das 30 ecofamílias.
A esta alteração ainda se pode acrescentar a mudança de lâmpadas, pois os portugueses continuam a usar maioritariamente lâmpadas incandescentes, as que consomem mais.
Casas com pouca eficiência energética
Por outro lado, a maior parte das famílias vive numa situação de desconforto térmico, derivada de problemas de isolamento, o que obriga a um recurso sistemático ao aquecimento durante o Inverno, sobretudo ao irradiador a óleo. Na maior parte dos casos, os ambientalistas registaram temperaturas inferiores a 18º C.
A generalidade dos ecoapartamentos estudados tem uma construção anterior a 1990, paredes simples sem isolamento (52%), sombreamento através de estores e orientação solar a Este e Sul.
Na cozinha, o frigorífico representa 9% do consumo total de electricidade; a máquina de lavar a roupa um gasto de 4% e o micro-ondas 3%. Os equipamentos de entretenimento representam 9% da despesa mensal e as lâmpadas consomem 10%.
Outra das recomendações da Quercus para reduzir o consumo eléctrico é a substituição dos contadores para o sistema de contagem bi-horário.
Sol/Ioli Campos