Este Blog pretende ser também um traço de união entre quem sente, interpreta e decide o Ambiente e a Qualidade de Vida.
Quarta-feira, 28 de Março de 2012

Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira que, pela primeira vez, as novas centrais eléctricas vão ter um limite às emissões de dióxido de carbono (CO2), num passo histórico na luta contra as alterações climáticas.

A proposta exige que as novas centrais não emitam mais do que 453 kg CO2 por megawatt-hora (MWh) de electricidade produzida. Actualmente, segundo o jornal Washington Post, as centrais a gás natural emitem em média entre 362 e 385 kg CO2/MWh e as unidades que funcionam a carvão emitem em média 802 kg.

O novo limite deixa de fora as centrais eléctricas actualmente a funcionar e aquelas que forem construídas nos próximos 12 meses.

A Agência de Protecção Ambiental norte-americana (EPA, na sigla em inglês) acredita que 95% das centrais a gás natural de ciclo combinado conseguirão cumprir a meta sem problemas. E as centrais que funcionem a carvão ou coque (derivado do carvão betuminoso) conseguirão fazê-lo se instalarem tecnologias de captura e armazenamento de carbono.

A proposta, segundo a EPA, é flexível. As novas centrais que usarem captura e armazenamento de carbono têm a opção de cumprir o limite num prazo de 30 anos, em vez de serem sujeitas a uma avaliação anual. “Uma central pode emitir mais CO2 nos primeiros dez anos e depois muito menos nos outros 20, desde que a média dessas emissões cumpra o limite”, explica a agência, num comunicado publicado no seu site.

Actualmente, as centrais eléctricas que funcionam a combustíveis fósseis são os maiores emissores de Co2, um gás com efeito de estufa que, “ao causar ou contribuir para as alterações climáticas, ameaça tanto a saúde pública como o bem-estar das actuais e futuras gerações”, escreve a agência. Mas de momento ainda não existe um limite para essas emissões a nível nacional. Ainda assim, alguns estados – como Washington, Oregon e Califórnia – já impõem limites às emissões de gases com efeito de estufa. Outros, como o Montana e Illinois, exigem às centrais a carvão que instalem sistemas de captura e armazenamento de carbono, segundo a EPA.

Esta proposta – que entrará em consulta pública durante 60 dias – tem origem numa directiva de 2007 do Supremo Tribunal que chamava a EPA a decidir se o CO2 era ou não um poluente no âmbito da Lei do Ar Limpo. No final de 2009, a agência declarou que era e que, por isso, tinha de ser regulado.

A medida foi aplaudida por organizações ambientalistas, ainda que algumas tenham ficado decepcionadas por deixar de fora as centrais já a funcionar.

Rick Santorum, candidato presidencial republicano e apoiante da indústria do carvão, criticou a proposta. “A agenda ambiental do Presidente Obama está a matar os postos de trabalho dos americanos”, citou hoje o jornal New York Times. “A América é a Arábia Saudita do carvão e poderíamos criar a nossa própria energia se o Governo nos deixasse. Em vez disso, Barack Obama prefere apontar vencedores e vencidos no campo energético.”

 

 

Fonte: Ecosfera, Público


Quinta-feira, 21 de Julho de 2011

As alterações climáticas são uma ameaça real à paz mundial, reconheceu ontem, pela primeira vez, o Conselho de Segurança da ONU, referindo-se, por exemplo, à perda de território por alguns países devido à subida do nível do mar.

 

Há quatro anos que o Conselho de Segurança da ONU não falava de Ambiente. "Fenómenos extremos são cada vez mais frequentes e intensos, tanto em países ricos como em países pobres. Devastam vidas mas também infra-estruturas, instituições e orçamentos financeiros", disse Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU.

Achim Steiner, director-executivo do Programa das Nações Unidas para o Ambiente comentou não existirem dúvidas hoje de que "as alterações climáticas têm implicações para a estabilidade e segurança globais aos níveis económico, social e ambiental. Esses efeitos transcendem a capacidade das nações, isoladas, para gerir os problemas".

Como resposta a esta ameaça, Ban Ki-moon pediu mais protecção das florestas, tecnologias e medidas de adaptação às alterações climáticas. "Temos de reconhecer que não existem espectadores quando se trata de garantir o futuro do nosso planeta", declarou o secretário-geral da ONU.

Ban Ki-moon pediu ainda uma fórmula política que garanta a continuidade da adesão dos países aos compromissos no âmbito do Protocolo de Quioto.

No entanto, de acordo com a BBC, a Rússia rejeitou a declaração que admite a ligação entre clima e paz mundial, mas aceitou um texto mais leve.
O enviado russo, Alexandre Pankin, alegou que esta declaração era desnecessária. "Acreditamos que envolver o Conselho de Segurança numa análise sobre as alterações climáticas não trará nenhuma mais-valia e apenas vai gerar uma maior politização da questão e um aumento dos desacordos entre países", disse Pankin, citado pela BBC.

Opinião oposta teve a embaixadora norte-americana, Susan Rice, segundo a qual este organismo tem "uma responsabilidade essencial na resposta às implicações das alterações climáticas na paz e segurança". Além disso, considerou que todos os países devem pedir medidas.

 

Fonte: Ecosfera, Público

publicado por saqv_ps às 13:34

Segunda-feira, 11 de Julho de 2011

Mais de cem cientistas, políticos e investigadores estão hoje reunidos numa conferência mundial para debater novos dados e soluções para as alterações climáticas, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

As alternativas energéticas aos combustíveis tradicionais - petróleo, gás natural e carvão - serão um dos temas da terceira edição da Conferência Mundial Sobre Aquecimento Global.

Além das consequências ambientais, os especialistas irão ter em conta a duração das reservas e o crescendo de preços que tem incentivado o recurso a fontes de energia alternativas, como o sol ou o vento, disse um dos moderadores da conferência, o professor catedrático Manuel Collares Pereira.

Os peritos estimam que já se tenha consumido metade do petróleo existente em todo o mundo, enquanto o pico de consumo do gás natural deverá ser atingido em breve e a sua vida útil não deverá ir além de mais 60 anos, ainda de acordo com o especialista em energias alternativas e docente na Universidade de Évora.

A realidade comprova que a produção eléctrica de energia através da luz solar (fotovoltaica) ou do vento (eólica) ganha cada vez mais terreno, enquanto o recurso ao hidrogénio se apresenta como outra alternativa, embora ainda mais distante pela dificuldade em conseguir separá-lo de outros elementos e em armazená-lo.

Collares Pereira acredita que a evolução nos próximos anos passará pelo recurso simultâneo ao petróleo e às energias alternativas, incluindo também os biocombustíveis. O cientista realça o rótulo de “pioneiro” atribuído em Portugal pelo investimento já feito em energia solar e eólica.

Com a massificação da produção e a inerente baixa de preços, é possível, por exemplo, que uma família consiga ser auto-suficiente em energia eléctrica com um investimento de 10 mil euros e até vender o eventual excedente de produção.

As emissões de dióxido de carbono para a atmosfera, o impacto das alterações climáticas na biodiversidade, as tecnologias energéticas e os modelos de previsões de mudanças de clima vão ser outros temas em debate.

 

Fonte: Ecosfera, Lusa

publicado por saqv_ps às 12:41

Quarta-feira, 26 de Maio de 2010

A SAQV participou na organização da Conferência "O Homem e a Terra", que teve lugar ontem, dia 25 de Maio, na Lusófona, em Lisboa. Os temas em discussão centraram-se nas alterações climáticas, biodiversidade e conservação da natureza.

 

Do Ministério do Ambiente esteve presente o Doutor Fausto Brito de Abreu, que teve a oportunidade de explicitar sobre o mercado de carbono e outras questões relacionadas com as alterações climáticas. 

 

O Dr. Carlos Teixeira defendeu, à semelhança do mercado do carbono, um sistema económico em termos de biodiversidade, sempre mantendo em mente que a biodiversidade tem valor intrínseco, de existência, mas reconhecendo que esse valor de existência subjacente, sem valoração, não tem sido suficiente para proteger a mesma.

 

No último painel da tarde a Arq.ª Maria João Botelho referiu um projecto interreg que está a iniciar-se e em que a DGOTDU está a participar. Este projecto de demonstração, o F:ACTS pretende demonstrar as boas práticas agrícolas numa óptica de estratégia territorial para adaptação às alterações climáticas.

 

Ainda houve lugar para uma intervenção do Eng.º Victor Barros, explicitando os bons exemplos que a Companhia das Lezírias tem vindo a implementar em termos ambientais, nomeadamente para as questões da biodiversidade e das alterações climáticas, como as pastagens biodiversas, reconhecendo que a biodiversidade não é um luxo, mas uma necessidade.

 

Finalmente, o Dr. José P. Ferrão explicitou as vantagens e desvantagens do recurso à pecuária intensiva e formas de minimizar as desvantagens, nomeadamente a emissão de metano.

 

Face ao sucesso desta Conferência, bastante participada, a SAQV já se encontra a preparar as próximas a realizar noutras cidades do País.  

 

 

 

 


Segunda-feira, 05 de Abril de 2010

Se tem dúvidas sobre a informação relativa às alterações climáticas, pode comparar argumentos e contraditórios aqui.

publicado por saqv_ps às 12:48

Segunda-feira, 01 de Março de 2010

O Governo Português tem-se esforçado por criar diversos instrumentos com vista a promover o cumprimento de Portugal para as metas estabelecidas no Protocolo de Quioto.

 

Neste sentido, entrou em funcionamento, ainda em 2009, um sistema de previsão do cumprimento do Protocolo de Quioto. Este sistema está acessível a todos e clarifica muitas questões.

 

Vale a pena visitar www.cumprirquioto.pt

publicado por saqv_ps às 15:15

Quarta-feira, 02 de Setembro de 2009

Estimativas da Agência Ambiental Europeia apontam para uma continuada redução da emissão de GEE na UE em 2008, pelo quarto ano consecutivo.

 

Notícia completa aqui.

publicado por saqv_ps às 12:53

Terça-feira, 23 de Junho de 2009

Reconhecendo a importância destas temáticas, o Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP) do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (MADRP), criou a unidade flexível "Divisão de Alterações Climáticas e Biodiversidade".

 

As suas competências estão explicitadas no Despacho n.º 14033/2009, de 22 de Junho.

publicado por saqv_ps às 19:42

Sábado, 20 de Junho de 2009

A Agência Europeia Ambiental indica alguns bons exemplos de cidadades europeias no combate às alterações climáticas.

 

Leia mais aqui.

publicado por saqv_ps às 08:32


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