Este Blog pretende ser também um traço de união entre quem sente, interpreta e decide o Ambiente e a Qualidade de Vida.
Quarta-feira, 30 de Novembro de 2005

Europa sob pressão - alterações climáticas no topo dos desafios ambientais
Os decisores políticos, as empresas e os cidadãos devem agir desde já face a uma série de questões ambientais ou pagarão mais tarde uma pesada factura

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Agencia Europeia do Ambiente Leia aqui.
publicado por saqv_ps às 00:05

Terça-feira, 29 de Novembro de 2005

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Entrevista ao Secretário de Estado do Ambiente - Humberto Rosa

in "OPúblico" de 29-11-05


O aumento exagerado das emissões de gases com efeito de estufa em Portugal constitui uma situação preocupante, admite Humberto Rosa. Mas sublinha que não está descontrolada..

Que avaliação faz da evolução das emissões de gases com efeito de estufa em Portugal? A situação é preocupante?
Quando temos um cenário de emissões consideravelmente acima das metas de Quioto, é claro, que situação preocupa. Agora, diferente, é ser uma situação descontrolada, para a qual não tenhamos uma política. Isso temos.

O que é que está a falhar no Programa Nacional para as Alterações Climáticas?
Onde falta mais passar ao concreto é nas medidas do programa que incidem em sectores difusos, que induzem grandes aumentos de emissões, como é o caso dos transportes ou dos edifícios. Aí há uma série de medidas que falta concretizar, várias das quais estão a ser concretizadas por medidas sectoriais. Estou a pensar na estratégia energética nacional, que o Ministro da Economia levou a Conselho de Ministros, com a nossa colaboração também.

É a quarta estratégia energética dos últimos quatro anos...
È verdade, mas ela está repleta de atenção às alterações climáticas e a redução de emissões. É um objectivo subjacente à estratégia energética.

Quando fala em alterações climáticas, em medidas como a taxa de carbono, sente resistência de outros ministérios dentro do Governo?
Devo dizer, com honestidade, que não. Já dei o exemplo da estratégia energética nacional. Em termos a própria Comissão para as Alterações Climáticas, temos todos os ministérios presentes. Não tenho nenhuma evidência de menor abertura ou falta de vontade. O Ministério do Ambiente tem a coordenação, mas não os instrumentos, para sozinho fazer Portugal cumprir Quioto.

Mesmo quando se fala em aumentar significativamente o Imposto Automóvel, não vê alguma resistência?
O Ministério das Finanças, e muito legitimamente, não dá passos que possam ameaçar as receitas do Estado, que são fundamentais, sobretudo num cenário de contenção orçamental. Quando olhamos a proposta de já em 2006 o Imposto Automóvel ter uma incidência nas emissões de CO2(dióxido de carbono) de apenas de dez por cento, é um primeiro passo. Se tudo correr bem estes dez por cento poderão aumentar.

O que é este “se tudo correr bem”?
Se tudo correr bem é as contas estarem bem feitas, as receitas do Estado não ficarem prejudicadas e haver um efectivo estímulo à redução de emissões.

Na área dos transportes, o que mais se pode fazer?
A fiscalidade automóvel é uma peça central. O automóvel, sendo uma necessidade, em meio urbano é também um luxo em certos contextos. O cidadão que quer ter este luxo pode tê-lo. Mas é um luxo que ainda não é pago ao preço que todos pagamos pela quantidade de viaturas que as nossas cidades têm em cada dia. Compreender-se-ia se não houvesse alternativa. Mas a verdade é que há. Os transportes públicos deram um salto qualitativo muito grande nos últimos anos.


É agradável andar de transportes públicos. É quem anda de carro que acha que os transportes públicos são muito maus. Não podemos fazer uma lei a obrigar as pessoas a andarem de transportes públicos. Mas podemos onerar em justa medida o uso privado automóvel em meio urbano, quando há alternativa

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size=3>Plano Nacional revisto até ao fim do ano
publicado por saqv_ps às 20:41

Sexta-feira, 25 de Novembro de 2005

eolica-001.jpg
size=4> Quando nos referimos ao desenvolvimento sustentável como um enquadramento ambiental e socio-económico, reiteradamente mais generalizado e equilibrado, quase marginalizamos o muito que tem de ser feito no presente por esta causa.

A gestão dos recursos energéticos é decisiva para os países Ocidentais, particularmente para aqueles que possuem uma economia dependente, quase em exclusivo, das importações de petróleo.
De facto, durante cerca de cinco décadas os hidrocarbonetos, originários de diversas fontes geográficas e em livre concorrência, abundaram a baixo custo,
Após 1973 este cenário alterou-se, com os principais países exportadores de petróleo, actuando em cartel, a imporem novos e severos preços ao mercado.
Na década de 80, a humanidade apercebe-se dos riscos da poluição do ar provocada pelas emissões provenientes da queima dos combustíveis fósseis. Apercebeu-se também da poluição dos oceanos devida a acidentes e descuidos nos navios transportadores de crude e, despertou ainda, para a contaminação dos solos ocupados por refinarias e instalações afins.
Em 2001, as nações desenvolvidas sentiram que as disputas travadas ao longo dos anos pelo petróleo provocaram sequelas culturalmente cristalizadas, capazes de despoletar os mais ignóbeis actos de vingança e de colocar em causa os frágeis equilíbrios de uma economia global.
O Ocidente financiou, durante décadas e com a compra do petróleo, as origens de uma das maiores ameaças com que se debate na actualidade.

Entretanto, no seguimento do trilho do Protocolo de Quioto, iniciou-se a luta pela independência energética de cada país.

Será, portanto, tempo de “mudar a agulha”: para fontes de energia politicamente independentes, limpas e diversificadas.

Temos consciência de que a aparente facilidade com que se dispunha dos hidrocarbonetos adormeceu a necessidade da procura de alternativas. As tímidas alusões a inovações no aproveitamento de outras energias eram rapidamente esquecidas pela comunicação social e, os seus promotores, sucumbiam aos interesses do “ouro negro”.

As preocupações ambientais catalisaram, no entanto, algumas tentativas que teimam em vingar. Hoje, as opções eólica, fotovoltaica e a célula de combustível conquistam o seu espaço como alternativas. Há que as apoiar, acarinhando-as socialmente, criando um quadro de confiança e aceitação que as credibilize.

O que está em causa já não é apenas a sustentabilidade do futuro ou a protecção ambiental do presente mas, também e sobretudo, como garantir aos nossos descendentes a segurança que herdámos dos nossos pais nas suas componentes física, cultural e civilizacional.

Macieira Antunes
publicado por saqv_ps às 00:07

Terça-feira, 22 de Novembro de 2005

galileo_earth.jpg
size=4> Escrevo com um lápis e recordo quando ia para a escola com um, acompanhado da caneta de tinta permanente e da borracha.

Recordo também, o estojo de madeira e a pasta de cabedal pendurada na mão.
Tudo tinha o peso de ser quase único, importante, cuidado e deveria durar.

Recordo o preto e branco dos livros, as brincadeiras com “caricas” e com bolas conseguidas envolvendo sucessivas meias de senhora usadas .

Passaram séculos?
Não! Apenas um vertiginoso meio século, onde o Homem consumiu mais recursos naturais do que no total da sua história.
E porquê?
Lápis, quase ninguém usa. Agora existem lapiseiras.
Canetas? Substituídas por esferográficas.
Estojos? De vários materiais, cores e dimensões.
Malas? Bem, depende da moda, este ano usam-se “às cavalitas”.

Brinquedos: Aos milhares, no supermercado da zona!

E na sua casa, no seu trabalho?

A oferta de hoje não é apenas para satisfazer necessidades.
É um apelo à compra pela compra, tentando manter uma economia insustentável a prazo bem como, a máquina financeira e publicitária que dela vive.

Pelo progresso ou em nome do progresso, ainda que tal só signifique produzir mais, mais e mais, numa fuga para a frente, qual Dona Branca universal, pagando juros altos pelos crimes baixos praticados contra a Natureza.

Os nossos filhos, aqueles que mais tempo irão viver no futuro, serão os primeiros interessados a aprender a palavra mágica herdada, mas esquecida, dos nossos avós: poupar.

Ajude-os a entender as limitações dos sistemas.
A exigir qualidade e condenar o desperdício.

Ao fazê-lo hoje, está a melhorar a vivência de todos nós amanhã.



Macieira Antunes
publicado por saqv_ps às 00:52

Segunda-feira, 21 de Novembro de 2005

Os blogs são, hoje, manifestos universais da livre expressão do pensamento.

Este, pretende ser também um traço de união entre quem sente, interpreta e decide o Ambiente e a Qualidade de Vida.

Na boa comunicação Cidadão-Empresa-Governo reside o equilíbrio da sociedade organizada, interessada em proteger o seu futuro para tal capaz de cortar com exageros do presente, erros do passado e com os ecos de ambos.

Este espaço é de todos os que queiram contribuir para tal.

Bem-vindos e obrigado pelo vosso contributo.


Macieira Antunes
publicado por saqv_ps às 22:42


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