Este Blog pretende ser também um traço de união entre quem sente, interpreta e decide o Ambiente e a Qualidade de Vida.
Sexta-feira, 30 de Março de 2007

eerrcolage.jpgO presidente da Rede Eléctrica Nacional, José Penedos, defendeu que «as energias renováveis podem assegurar metade das necessidades energéticas» de Portugal

No âmbito de uma conferência realizada em Seia, sobre o tema </b>A água e o homem</b>, promovida pelos Clubes Rotários da região da Beira Serra, José Penedos admitiu que as restantes necessidades terão ainda de ser cobertas com as energias térmicas (carvão, petróleo, gás e nuclear).

Para o responsável pela distribuição energética em Portugal, o país tem sido «descuidado» relativamente à instalação de painéis solares térmicos nas habitações, área em que se poderia dar um grande contributo para a poupança energética, «sobretudo no aquecimento de águas».

Referindo-se à instabilidade vivida na maioria dos países produtores de petróleo, Penedos salientou a vantagem geopolítica do carvão «que tem uma distribuição mais harmónica e uma produção e comercialização mais fiáveis», o que, defendeu, «justifica o investimento no aprofundamento das tecnologias de redução de emissões de CO2».

Relativamente à energia nuclear, José Penedos manifestou-se céptico quanto ao seu desenvolvimento em Portugal, pois o país não tem de momento um grupo de técnicos a trabalhar nesta área, «exceptuando algumas universidades, numa óptica meramente académica», e defendeu a «urgência da criação de competências técnicas num grupo de pessoas que possam pôr a funcionar uma central nuclear».

(in SOL)
publicado por saqv_ps às 08:09

Quarta-feira, 28 de Março de 2007

cigarro1.jpgsize=4>O consumo de tabaco é, hoje, a principal causa evitável de doença e de morte. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) morrem actualmente em todo o mundo cerca de 5 milhões de pessoas, em resultado deste consumo. Se nada for feito, morrerão anualmente, em 2030, a nível mundial, cerca de 10 milhões de pessoas.

O fumo do tabaco contém mais de 4 500 substâncias químicas, com efeitos tóxicos, mutagénicos e cancerígenos. Por outro lado, o tabaco contém nicotina – substância com propriedades psico-activas – geradora de dependência. Do consumo irregular iniciado, habitualmente, durante a adolescência ou o início da idade adulta, rapidamente se evolui para o consumo regular, difícil de abandonar sem apoio, dado o forte poder aditivo do tabaco.

Estima-se, actualmente, que o consumo de tabaco seja responsável por cerca de 90% da mortalidade por cancro do pulmão, por cerca de 30% das mortes por qualquer tipo de cancro, por mais de 90% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crónica, por cerca de 30% da mortalidade por doença coronária e por cerca de 15% do total de mortalidade por doenças cardiovasculares.

Para além dos efeitos do consumo de tabaco na saúde dos fumadores activos, existe hoje suficiente evidência científica de que as pessoas expostas ao fumo ambiental do tabaco têm uma maior probabilidade de vir a contrair cancro do pulmão, doenças cardiovasculares, bem como diversas patologias respiratórias de natureza aguda e crónica.

Os locais de trabalho e outros espaços públicos fechados constituem uma fonte importante de exposição involuntária ao fumo ambiental do tabaco, principal poluente evitável do ar interior, considerado actualmente pela OMS e outras entidades internacionais como um carcinogéneo humano do grupo 1, para o qual não há um limiar seguro de exposição.

É de referir que a exposição involuntária ao fumo do tabaco nos locais de trabalho pode ter lugar de forma repetida e continuada durante toda a vida activa, o que agrava as consequências desta exposição. Pode também ser um factor de potenciação de outros factores de risco para a saúde e segurança ocupacional. Os trabalhadores em restaurantes, bares e discotecas encontram-se particularmente expostos, podendo apresentar níveis de exposição bastante superiores aos da população em geral.

Reconhece-se, também, que o consumo de tabaco durante a gravidez é lesivo para a saúde do feto e que as crianças filhas de pais fumadores têm problemas respiratórios e do ouvido médio com maior frequência, bem como um agravamento das crises asmáticas.

align="right" hspace="10">Em Portugal, o consumo de tabaco é, também, uma das principais causas de morbilidade e mortalidade evitáveis. Estima-se que em 2000 tenha sido responsável por 85% das mortes por cancro do pulmão, por 26% do total de mortes por cancro e por 9% do total de mortes por doenças cardiovasculares verificadas nos homens. Este consumo foi ainda responsável por cerca de 22% do total de mortes, por 18% das mortes por doença cardiovascular e por 65% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crónica verificadas nos homens dos 35 aos 69 anos, e por 26% das mortes por cancro do pulmão e por 17% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crónica verificadas nas mulheres, no mesmo grupo etário.

Por este facto, a prevenção e o controlo do tabagismo constituem uma das áreas de acção prioritária do Governo, inserida no objectivo mais vasto de prevenção da doença e promoção da saúde, através da criação de condições que facilitem a adopção de comportamentos e estilos de vida saudáveis.

(Trecho da “Exposição de Motivos” inserto no Anteprojecto de Lei do Tabaco aprovada em Conselho de Ministros no dia 1 de Março de 2007 e que foi já enviado para a Assembleia da República)

Site da Confederação Portuguesa de Prevenção do Tabagismo-Aqui
Veja folheto do Ministério da Saúde-Aqui
publicado por saqv_ps às 00:53

Segunda-feira, 26 de Março de 2007

03_29_05pumphand.jpgsize=4>O consumo de gasolina caiu 6,9% em Portugal durante os últimos 12 meses e o do gasóleo desceu 1,4%, refere o boletim de acompanhamento dos mercados de combustíveis divulgado pela Autoridade da Concorrência.

Segundos dados da Direcção Geral de Geologia e Energia (DGGE), Portugal tem vindo a registar uma quebra anual de 2,8% no consumo de combustíveis. O decréscimo mais acentuado do consumo de gasolina tem como explicação a crescente dieselização do parque automóvel português.

Quanto à comercialização, o preço antes de impostos caiu no quarto trimestre do ano passado 3,5% no caso da gasolina sem chumbo 95 octanas e 3,9% no caso do gasóleo. Isto apesar de nos mercados internacionais se ter assistido a uma subida de 2% no preço da gasolina e uma queda de 10% no preço do gasóleo.

Em termos anuais, o preço de venda ao público subiu 0,8% no caso da gasolina e 0,4% no caso do gasóleo.

Segundo o estudo da AdC, são praticados preços semelhantes entre as várias regiões do país.

A maior diferença verifica-se ao nível da localização dos retalhistas, sendo os postos de combustíveis junto às áreas comerciais, como os hipermercados, os que praticam os preços médios mais baixos.

Os preços praticados nos postos junto aos hipermercados, em comparação com os preços médios praticados nas auto-estradas, eram no final do ano passado, mais baixos 1,9% no caso da gasolina sem chumbo 95 e 2,8% no caso do gasóleo.

O preço médio pago pelos consumidores para a gasolina sem chumbo 95 octanas era de 1,201 euros por litro nos postos junto aos hipermercados face aos 1,224 euros por litro praticados nos postos de auto-estrada.

No gasóleo, o preço por litro era de 0,982 euros nos hipermercados face aos 1,010 euros por litro praticados nas auto- estradas.

Quanto ao gás, no último ano o consumo de gás propano e butano de garrafa desceu respectivamente 4,3 e 3,9% e os preços subiram 5,4 e 7,6% respectivamente.

(in Diário Digital)
publicado por saqv_ps às 08:45

Sexta-feira, 23 de Março de 2007

biogas-train.gifsize=4>O presidente-executivo da petrolífera disse estar disponível para promover projectos agrícolas de cereais ou oleaginosas para produção de biodiesel.

Ferreira de Oliveira afirmou aos jornalistas, à saída da sessão de apresentação da estratégia da Galp Energia para os biocombustíveis, que o projecto da petrolífera vai avançar "baseado na importação de oleaginosas".

No entanto, afirmou que a empresa está já a desenvolver contratos de fornecimento de longo prazo de matérias-primas para o biodiesel e está disponível para promover projectos agrícolas para produção de óleos.

"Desde que nos ofereçam cereais a preços competitivos, estamos disponíveis para os transformar", afirmou o presidente executivo, que durante a sessão de apresentação manifestou o objectivo da Galp Energia estar presente em toda a cadeia de valor dos biocombustíveis, desde a produção da matéria-prima, à produção de bio-componentes e finalmente, à fase da distribuição e comercialização.

Para a produção anual das 500 mil toneladas de biocombustível, que a Galp Energia se propõe atingir até 2010, precisa de uma área agrícola de 400 mil hectares, dependendo da oleagionosa em questão.

O biodiesel de segunda geração, que a Galp vai começar a produzir nas refinarias do Porto e, depois, em Sines, pode ser produzido a partir de qualquer óleo vegetal. A Galp Energia anunciou um investimento de 225 milhões de euros na adaptação e posterior 'up grade' dos sistema da refinaria do Porto, que lhe permitirá produzir 200 mil toneladas anuais de biodiesel de segunda geração.

O investimento diz ainda respeito à criação de uma unidade na refinaria de Sines, que elevará a produção de biodiesel da Galp Energia até às 500 mil toneladas anuais até 2010, correspondentes a dois terços da meta nacional definida pelo Governo.

O biodiesel de segunda geração é um combustível renovável, capaz de reduzir em 75 por cento as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera.

(in DN)
publicado por saqv_ps às 08:21

Quarta-feira, 21 de Março de 2007

700476862470dd028a0yt.jpgsize=4>As autarquias vão passar a ter um guia de referência para aplicar projectos de desenvolvimento sustentável no âmbito da Agenda 21 Local, segundo um projecto apresentado no Instituto do Ambiente.

A versão preliminar do manual contempla, entre outros aspectos, os requisitos para implementar a Agenda 21 Local (um processo que visa definir prioridades para um desenvolvimento sustentável a nível concelhio), diagnóstico, elaboração do plano de acção e verificação do sistema de sustentabilidade.

"A Agenda 21 demonstra a importância da escala local" para o desenvolvimento sustentável, sublinhou o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, durante a apresentação pública da versão preliminar do manual.

O documento partiu da necessidade sentida pelas autarquias de possuírem algumas linhas orientadores para aplicar este documento estratégico.

O trabalho técnico deverá estar concluído no final deste mês, sendo depois submetido à apreciação da tutela, disse o presidente do Instituto do Ambiente, António Gonçalves Henriques

Segundo o site www.cidadessustentaveis.info apenas 65 dos 308 municípios portugueses dispõem já de projectos para a implementação da Agenda 21 Local.

A versão preliminar do "Guia Agenda 21 Local" foi elaborado pelo Instituto do Ambiente e pela empresa TTerra.

Este guia destina-se a todos os que participam na implementação de Agendas 21 Locais como técnicos, autarcas, associações, empresas e outros grupos de interesse.

A Agenda 21 Local inclui sistemas e processos que conciliam a protecção do ambiente com o desenvolvimento económico e social e deve ser articulada com outros instrumentos de gestão do território.
publicado por saqv_ps às 08:39

Segunda-feira, 19 de Março de 2007

align="left" hspace="10">size=4>D
publicado por saqv_ps às 08:50

Sexta-feira, 16 de Março de 2007

align="left" hspace="10">size=4>O
publicado por saqv_ps às 08:43

Quarta-feira, 14 de Março de 2007

zona_carga.jpgPor se considerar uma iniciativa louvável, e na esperança que outros sectores de actividade económica sigam o exemplo, damos nota e publicamos aqui a Carta do Ambiente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição.

A APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, reconhecendo que os problemas ambientais se revestem hoje de uma importância crescente a todos os níveis de actividade económica, considera que a actividade empresarial deverá incluir as questões ambientais e sociais como parte das prioridades do sector, integrando os desafios do desenvolvimento sustentável.

A APED propõe, assim, que as empresas de distribuição suas associadas, paralelamente ao seu desenvolvimento económico, procurem oportunidades de negócio que contribuam para a protecção ambiental e equidade social, através de práticas de gestão orientadas para esses objectivos.

Consciente das suas responsabilidades sociais e económicas, a APED sintetizou, numa Carta do Ambiente, os princípios de orientação ambiental que considera mais relevantes e diligenciará de forma empenhada para que os princípios e objectivos nela contidos sejam respeitados por todos os seus Associados.

Princípio 1.
Eco-eficiência
A APED declara que a Política e a Gestão Ambiental constituem uma prioridade para o desenvolvimento sustentável do sector da Distribuição, e que privilegiará, sempre que tecnicamente possível e economicamente viável, soluções que visem a eco-eficiência dos processos, produtos e serviços do sector.

Princípio 2.
Compromisso Ambiental concertado para o sector
A APED desenvolverá esforços no sentido de definir com todas as empresas um compromisso ambiental concertado para o sector e de garantir que os objectivos sejam amplamente integrados na prática de gestão das empresas.

Princípio 3.
Melhoria contínua do desempenho ambiental
A APED compromete-se a promover a melhoria contínua do desempenho ambiental do sector, através da implementação de programas de gestão ambiental, tendo em conta os progressos técnicos e científicos, as necessidades e expectativas dos consumidores e o cumprimento da legislação em vigor.

Princípio 4.
Sensibilização ambiental dos recursos humanos
A APED privilegiará intervenções que proporcionem uma formação/sensibilização ambiental dos colaboradores das empresas do sector da Distribuição, de forma a promover um sentido de responsabilidade relativamente à protecção do ambiente, melhorando comportamentos, práticas e atitudes.

Princípio 5.
Cooperação com fornecedores e sub-contratados
A APED estimulará junto das empresas suas associadas, a promoção de comportamentos e práticas ambientalmente adequados para os fornecedores e sub-contratados, no sentido de serem adoptadas as melhores práticas disponíveis.

Princípio 6.
Produtos e serviços
A APED promoverá junto das empresas suas associadas a melhoria contínua de produtos e serviços, baseada no consumo sustentável dos recursos e na minimização dos impactes ambientais ao longo do seu ciclo de vida.

Princípio 7.
Avaliação e divulgação do desempenho ambiental
A APED diligenciará para que as empresas de distribuição promovam a avaliação do desempenho ambiental, assim como a sua divulgação junto dos consumidores, das autoridades competentes e demais partes interessadas.

Princípio 8.
Sensibilização ambiental e informação aos consumidores
A APED incentivará junto das empresas suas associadas a realização de acções de sensibilização ambiental dos consumidores, de forma a adoptarem práticas adequadas.
Estimulará, igualmente, uma comunicação sobre o desempenho ambiental dos produtos, proporcionando aos clientes escolhas cada vez mais responsáveis.

Princípio 9.
Colaboração com entidades diversas
A APED procurará colaborar com entidades diversas, designadamente autoridades oficiais, entidades gestoras dos sistemas integrados de gestão de resíduos ou outras instituições ligadas ao ambiente, em todas as actividades de interesse para o sector.

Princípio 10.
Promoção do desenvolvimento sustentável
A APED incentivará as empresas a transformar os desafios em oportunidades, promovendo o desenvolvimento sustentável, como forma de potenciar os benefícios económicos, ambientais e sociais dos diferentes operadores económicos das cadeias de fornecimento.


(in Jornal de Negócios Online)
publicado por saqv_ps às 08:04

Segunda-feira, 12 de Março de 2007

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publicado por saqv_ps às 08:27

Sexta-feira, 09 de Março de 2007

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publicado por saqv_ps às 10:55


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