O presidente da Rede Eléctrica Nacional, José Penedos, defendeu que «as energias renováveis podem assegurar metade das necessidades energéticas» de Portugal
No âmbito de uma conferência realizada em Seia, sobre o tema </b>A água e o homem</b>, promovida pelos Clubes Rotários da região da Beira Serra, José Penedos admitiu que as restantes necessidades terão ainda de ser cobertas com as energias térmicas (carvão, petróleo, gás e nuclear).
Para o responsável pela distribuição energética em Portugal, o país tem sido «descuidado» relativamente à instalação de painéis solares térmicos nas habitações, área em que se poderia dar um grande contributo para a poupança energética, «sobretudo no aquecimento de águas».
Referindo-se à instabilidade vivida na maioria dos países produtores de petróleo, Penedos salientou a vantagem geopolítica do carvão «que tem uma distribuição mais harmónica e uma produção e comercialização mais fiáveis», o que, defendeu, «justifica o investimento no aprofundamento das tecnologias de redução de emissões de CO2».
Relativamente à energia nuclear, José Penedos manifestou-se céptico quanto ao seu desenvolvimento em Portugal, pois o país não tem de momento um grupo de técnicos a trabalhar nesta área, «exceptuando algumas universidades, numa óptica meramente académica», e defendeu a «urgência da criação de competências técnicas num grupo de pessoas que possam pôr a funcionar uma central nuclear».
(in SOL)
No âmbito de uma conferência realizada em Seia, sobre o tema </b>A água e o homem</b>, promovida pelos Clubes Rotários da região da Beira Serra, José Penedos admitiu que as restantes necessidades terão ainda de ser cobertas com as energias térmicas (carvão, petróleo, gás e nuclear).
Para o responsável pela distribuição energética em Portugal, o país tem sido «descuidado» relativamente à instalação de painéis solares térmicos nas habitações, área em que se poderia dar um grande contributo para a poupança energética, «sobretudo no aquecimento de águas».
Referindo-se à instabilidade vivida na maioria dos países produtores de petróleo, Penedos salientou a vantagem geopolítica do carvão «que tem uma distribuição mais harmónica e uma produção e comercialização mais fiáveis», o que, defendeu, «justifica o investimento no aprofundamento das tecnologias de redução de emissões de CO2».
Relativamente à energia nuclear, José Penedos manifestou-se céptico quanto ao seu desenvolvimento em Portugal, pois o país não tem de momento um grupo de técnicos a trabalhar nesta área, «exceptuando algumas universidades, numa óptica meramente académica», e defendeu a «urgência da criação de competências técnicas num grupo de pessoas que possam pôr a funcionar uma central nuclear».
(in SOL)