
O grupo Theo Muller investiu 20 milhões de euros para desenvolver um processo que lhe permita produzir etanol a partir da parte aquosa do leite, ou seja, do subproduto que fica depois do fabrico do queijo, explicou o presidente Stefan Muller.
A matéria-prima, que até agora era deitada fora, é quase gratuita e por isso muito concorrencial em relação a outros processos que utilizam produtos vegetais como a cevada ou a beterraba doce, que precisam de grandes superfícies aráveis.
Até 2008, a empresa espera produzir dez milhões de litros de bio-etanol, numa unidade construída para o efeito em Leppersdorf, perto de Dresde, precisou Muller.
O anúncio deste investimento surge quando os ministros europeus da Energia chegaram a acordo, em Fevereiro, para impor como objectivo que até 2020 os biocombustíveis representem dez por cento dos combustíveis consumidos pelos veículos da União Europeia.