Este Blog pretende ser também um traço de união entre quem sente, interpreta e decide o Ambiente e a Qualidade de Vida.
Quinta-feira, 29 de Novembro de 2007

Stainless_Steel_Seamless_Tubes.jpgsize=3>*Uma nova tecnologia desenvolvida por investigadores australianos permitirá reaproveitar sacos de plástico para produzir aço, em vez do tradicional coque, o que tornará possível reduzir em 30 por cento o carbono utilizado na produção.

O plástico de polietileno contém carbono, uma matéria-prima essencial usada nos fornos eléctricos das siderúrgicas. Nos fornos faz-se a reciclagem do pó de aço, responsável por 40 por cento da produção mundial de metal, ou seja, cerca de 1,1 mil milhões de toneladas por ano.

A tecnologia foi testada no último ano na siderúrgica OneSteel, em Sidney, e os resultados revelaram um aumento da produtividade, redução dos custos de energia e das emissões de gases. Neste processo é utilizado um considerável volume de plástico que, de outra forma, não poderia ser aproveitado.

Nos fornos eléctricos o carbono é acrescentado ao aço moído e aquecido a 1,6 mil graus Celsius. Quando o metal se funde, forma-se uma camada de espuma gasosa sobre o aço, o que permite que o calor se concentre aí e não nas paredes do forno, o que reduz a quantidade de energia e o tempo necessários para o processo.

“O plástico é apenas outra forma de carbono”, explicou o especialista em materiais da Universidade de New South Wales, Veena Sahajwalla. “Na produção de aço, não há diferença entre o polietileno de sacos de plásticos, embalagens ou recipientes de bebidas, já que são tão naturais como o carvão”, acrescentou.

in Público PT
publicado por saqv_ps às 08:34

Segunda-feira, 26 de Novembro de 2007

align="left" hspace="10">size=4>A
publicado por saqv_ps às 08:45

Quinta-feira, 22 de Novembro de 2007

indon-agriculture.jpgsize=3>A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) propôs pagar aos agricultores para estes protegerem o Ambiente e não apenas pelos bens que produzem, no seu relatório anual publicado em Roma.

A agricultura pode causar a degradação dos solos, dos recursos hídricos, do ar e dos recursos biológicos. Mas também pode melhorar o meio. Tudo depende das decisões que tomam as mais de duas mil milhões de pessoas que vivem da agricultura, da pecuária, da pesca ou da exploração das florestas, diz a FAO.

Actualmente, os agricultores são agentes de peso. Na verdade, são os principais gestores dos recursos naturais do mundo, explorando cerca de cinco mil milhões de hectares da superfície total, de 13 mil milhões de hectares.

“O desafio consiste em convencer os agricultores a limitar os efeitos negativos dos seus métodos de produção, ao mesmo tempo que se responde à necessidade crescente de alimentos”, sublinha a organização no seu relatório de 2007.

No campo dos incentivos, a FAO considera que o pagamento dos serviços que protegem o Ambiente “pode ser um mecanismo útil”.

“A agricultura mundial pode ultrapassar este desafio”, disse aos jornalistas o director-geral da FAO, Jacques Diouf, na apresentação do relatório.

A FAO lembra que muitos governos já dão subsídios à agricultura mas poucos o fazem para proteger o Ambiente. “Os incentivos actuais tendem a favorecer a produção de alimentos, de fibras e, cada vez mais, de biocombustíveis. Mas subestimam outros serviços que os agricultores podem oferecer”, disse Diouf.

O relatório concentra-se em três serviços: o armazenamento de dióxido de carbono nas plantas e no solo – algo que pode ajudar a abrandar o sobre-aquecimento do planeta -; a capacidade para ajudar a reter água, através das raízes e do solo e assim evitar inundações e a conservação da natureza.

Estima-se que a desflorestação produza, pelo menos, 18 por cento das emissões globais de gases com efeito de estufa. Por isso, uma área a investir seria no pagamento aos países mais pobres para não abaterem as suas florestas. Por enquanto, esta opção está prevista, ainda que de forma limitada, pelo Protocolo de Quioto sobre alterações climáticas. Na cimeira de Bali, em Dezembro, os Estados membros da Convenção Quadro da ONU para as alterações climáticas vão debater a possível expansão desta hipótese.

Na sessão de lançamento do relatório, Prabhu Pingali, um responsável da FAO, citou o exemplo da cidade de Nova Iorque que, há dez anos, sentiu na pele a ameaça da poluição das águas devido às explorações agrícolas nas suas proximidades. “Em vez de instalar vários filtros potentes, a cidade decidiu remunerar os agricultores para que estes reduzissem eles mesmos a poluição que estavam a criar”, lembrou Pingali.

AFP, Reuters
publicado por saqv_ps às 08:31

Segunda-feira, 19 de Novembro de 2007

align="left" hspace="10">size=4>A
publicado por saqv_ps às 09:48

Segunda-feira, 12 de Novembro de 2007

cl_6958.jpgsize=4>Em 1987, um relatório de uma comissão da ONU pôs no papel a ideia do desenvolvimento sustentável e declarou que era preciso agir rápido. Agora, um novo relatório das Nações Unidas diz que nesses vinte anos houve avanços, mas no essencial mantêm-se os problemas ambientais mais importantes.

O que é que mais um mega-relatório ambiental pode acrescentar de novo ao que já se sabe sobre as feridas do planeta? O quarto Global Environment Outlook (GEO-4), um maciço documento de quase 600 páginas, ontem divulgado pelas Nações Unidas, traz, no mínimo, um raciocínio que merecia ser feito.

Em 1987, o relatório O Nosso Futuro Comum, da Comissão Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento - conhecido como Relatório Brundtland -, alertou para graves problemas e apelou à acção. Agora, vinte anos depois, a mensagem não é muito diferente: o GEO-4 diz que os principais problemas se mantêm e agora é preciso agir ainda mais rápido.

"Não há nenhum dos temas levantados em O Nosso Futuro Comum para o qual as tendências futuras sejam favoráveis", sentencia o relatório, publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP, na sigla em inglês).

O que correu bem e o que correu mal nessas duas décadas, é isso o que procuraram responder 390 especialistas, apoiados por mais de mil revisores científicos.

Do lado positivo, por exemplo, avançou a cooperação internacional - preconizada no Relatório Brundtland, em 1987. Vários tratados internacionais foram assinados e pelo menos um deles está a funcionar muito bem - o Protocolo de Montreal, que praticamente baniu os gases que destroem a camada de ozono.

Multiplicaram-se as áreas protegidas, para preservar a biodiversidade, controlaram-se alguns problemas de poluição, aumentou o nível de acesso a água tratada e saneamento.

size=3>Ameaças persistentes
publicado por saqv_ps às 07:45

Quarta-feira, 07 de Novembro de 2007

not8085.jpgsize=4>Uma investigadora da Faculdade de Medicina de Lisboa defendeu a necessidade de uma aposta, com "a máxima urgência", em investigações que apurem os efeitos dos "cocktails" de poluentes desenvolvidos no organismo humano e no Ambiente.

Fátima Reis falava nas VI Jornadas Técnicas Internacionais de Resíduos, em Viseu, onde questionou até que ponto a mistura dos poluentes emitidos pelas centrais de incineração com outras fontes – como o tráfego automóvel e incêndios - estão a ter impactos na saúde das pessoas.

"Dentro do organismo como se comportam estes poluentes? Com certeza que não estão em compartimentos estanques, misturam-se uns com os outros", frisou. Segundo Fátima Reis, esses efeitos "por enquanto não estão identificados, mas a evidência científica mais recente aponta no sentido de que podem ser graves".

"Daí, a minha recomendação para que haja o mais possível um investimento na investigação”.

Fátima Reis salientou que podem estar a ser subvalorizados efeitos dos poluentes na saúde, uma vez que "praticamente todos os epidemiologistas ligados a estas temáticas" se têm preocupado em investigar "os efeitos na saúde que se demonstraram ser mais relevantes, como os casos do cancro e das malformações".

Lusa
publicado por saqv_ps às 08:05

Segunda-feira, 05 de Novembro de 2007

align="left" hspace="10">size=4>B
publicado por saqv_ps às 08:23


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