
Delegados de 130 países participaram na conferência, onde foi divulgado um relatório síntese com os três trabalhos que o IPCC publicou, este sobre causas, consequências e possíveis soluções para as alterações do clima.
Esse relatório diz que o sobre-aquecimento do sistema climático é inequívoco, como são evidentes os aumentos das temperaturas médias do ar e oceanos, o degelo generalizado da neve e gelo e aumento global do nível médio do mar. Os que mais sofrem são as comunidades mais pobres de África e Ásia, acrescenta.
No entanto, diz o relatório, ainda há tempo para abrandar o ritmo das alterações climáticas. E não são necessários grandes investimentos.
Yvo de Boer considera que o trabalho do IPCC, criado em 1988, tem sido vital para preparar o Protocolo de Quioto e agora para encontrar um tratado que o suceda.
Politicamente, os sinais parecem promissores, com a União Europeia e o grupo G8 a pedir progressos e vários países desenvolvidos a adoptar ambiciosos planos nacionais de redução das emissões de gases com efeito de estufa. A inércia está a desaparecer, disse de Boer.
Reuters