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Segunda-feira, 01 de Junho de 2009

A Secção de Ambiente do Partido Socialista organizou com o Clube da Linha e a Universidade Lusófona, no Museu do Oriente uma conferência sobre Os Grandes Desafios do século XXI para o Ambiente.

 

Os oradores convidados, representando vários sectores, discutiram e partilharam com a assistência preocupações e visões do futuro.

 

Destaca-se a proposta de Valdemar Barbosa Rodrigues, da Universidade Lusófona, que sublinhou a importância capital da atitude cultural face às questões ambientais, que devem merecer uma política integrada, uma visão global. O ministro da cultura deveria assumir também a pasta do Ambiente.

 

O Presidente da EGF, Emídio Xavier, lembrou a evolução dos últimos anos em que passámos de uma atitude de negação face às questões relacionadas com os lixos para uma política de exposição clara e programas que visam resolver as questões subjacentes.

 

O Administrador das Águas de Portugal, José Maria Martins Soares, referiu o enorme crescimento do grupo em Portugal e sublinhou a importância de um novo paradigma da utilização das águas residuais para fins que não o consumo humano e que constitui um dos desafios do século XXI bem como uma nova área de negócio.

 

José Teixeira Trigo, Director de Ambiente da Universidade Lusófona, apresentou uma interessante resenha histórica sobre o ambiente em Portugal nos últimos vinte anos, comportamentos e atitudes que alteram mentalidades.

 

José Saldanha de Matos, docente do Instituto Superior Técnico, focou a sua intervenção sobre os recursos hídricos, qualidade da água, novos modelos de gestão e a questão das águas residuais.

 

A  Eugénio Sequeira, Presidente da Liga da Protecção da Natureza, se deve o discurso mais crítico sobre o estado do ambiente em Portugal e uma forte chamada de atenção sobre a má utilização dos solos e o desordenamento do território.

 

Augusto Guedes, bastonário da Ordem dos Engenheiros Técnicos, secundou o tema sobre o território e os problemas da construção no seu ordenamento.

 

Júlio Moreira apresentou o seu livro O Mundo é a Nossa Casa, cuja edição da Guimarães Editora foi apoiada pelo Museu da Água da EPAL e que inspirou o Projecto Águas Livres, bem como o Concurso das Escolas do Museu da Água de Coimbra.

 

Valdemar Barbosa Rodrigues apresentou igualmente o seu livro Desenvolvimento Sustentável reiterando o conceito da totalidade.

 

A conferência foi encerrada pelo Secretário de Estado do Ambiente Humberto Rosa que fez uma síntese da governação no que toca às políticas de ambiente e novas propostas para o futuro.

 

O debate foi moderado pela Margarida Ruas, seguindo um modelo de participação da assistência em que  intervinham como oradores aqueles a quem era colocada uma questão. Usaram da palavra Norberto Duarte, Teresa Pires, Helder Ferreira e Roberto Moreno.

 

Foram distribuídos a todos os presentes uma planta verde inspiradora da natureza: Bambu da China e um lápis verde com os contactos da Secção de Ambiente. Durante a pausa foi servido chá verde, quivis e bolinhos verdes para que o verdadeiro ambiente esteja presente também no “divertissement”.

 

publicado por saqv_ps às 22:40
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