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Segunda-feira, 30 de Abril de 2007

pict_20060710PHT09741.jpgO mais estranho neste projecto é que não se tenha feito antes. Quando já há carros, motos ou barcos que funcionam graças a pilhas alimentadas por hidrogénio, só agora chegou a vez da aviação.

A Boeing, gigante norte-americano da aeronáutica, prepara-se para fazer os primeiros testes de um protótipo de avião que usa esta tecnologia, considerada por muitos especialistas como a sucessora natural do petróleo, cujas reservas poderão esgotar-se num futuro demasiado próximo.

O Centro Europeu da Boeing em Madrid trabalhou com os seus colegas da Boeing Commercial Airplanes e também com empresas de Espanha, Alemanha, Áustria, França, Reino Unido e Estados Unidos no design e montagem deste avião experimental, que efectuará os primeiros voos e testes ainda durante 2007. “Desenvolvemos uma investigação em colaboração com vários parceiros europeus”, explicou Pedro Argüelles, presidente da Boeing em Espanha.

“Dada a eficácia e os benefícios ambientais da tecnologia de pilhas de combustível, a Boeing quer estar na vanguarda do seu desenvolvimento e aplicação em produtos aeroespaciais”, disse Francisco Escartí, director da empresa norte-americana na Europa.

As pilhas de combustível usam um processo químico (electrólise) que aproveita o hidrogénio gasoso (H2) para produzir electricidade e calor. O produto final é vapor de água (inofensivo para o ambiente). Portanto, o novo avião da Boeing não recorre a derivados do petróleo e os seus motores, por serem eléctricos, quase não fazem ruído.

O protótipo utiliza um sistema híbrido de potência, composto por uma pilha de combustível e uma bateria de iões de lítio. A primeira pilha fornece energia a um motor eléctrico acoplado a uma hélice convencional, o que é suficiente para manter a velocidade de cruzeiro. No entanto, durante a descolagem e a subida – as fases do voo que requerem mais potência –, o sistema recorre às baterias leves de iões de lítio, que permitem colocar no ar este leve avião inspirado no design dos planadores sem motor.

Os testes de voo que se realizarão em Espanha pretendem demonstrar que um avião tripulado pode manter um voo horizontal com pilhas de combustível como única fonte de energia. “Para já, experiências como estas pretendem testar esta tecnologia em aviões pequenos tripulados e não tripulados”, disse Francisco Escartí, director da Boeing na Europa.

Os investigadores acreditam que mecanismos semelhantes, como pilhas de combustível de óxido sólido (Solid Oxide Fuel Cell) poderão aplicar-se aos sistemas geradores de energia secundária. Esta tecnologia deverá estar suficientemente desenvolvida para uso na aviação comercial dentro de 10 a 15 anos, o que servirá de trunfo à Boeing, presidida por James McNerney Jr., na luta contra a Airbus.

Correio da Manhã / El Mundo
publicado por saqv_ps às 08:52

A economia do hidrogénio vem aí, sem dúvida!

Como separar o H2 da H2O, sem recorrer ao petróleo, conseguindo quantidades significativas, é o grande desafio.

Quem está disposto a corrê-lo? Ganhará o futuro...
Abel Marques a 30 de Abril de 2007 às 18:14



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