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Quinta-feira, 08 de Março de 2007

armasnucleares1.jpgO primeiro-ministro José Sócrates rejeitou hoje, em Bruxelas, a opção pela energia nuclear em Portugal, defendendo que a aposta passa pelas fontes renováveis.

«Os países que quiserem tomar a opção pelo nuclear, façam o favor. Em Portugal, não, o nosso caminho está definido», afirmou Sócrates, horas antes do início da Cimeira da Primavera, na qual os chefes de Estado e de Governo da União Europeia tentarão chegar a acordo sobre o papel «pioneiro» da Europa no combate às alterações climáticas e ao aquecimento global do planeta.

De acordo quanto às metas globais a atingir para a redução das emissões de gases com efeito de estufa, os 27 estão ainda divididos sobre o papel das energias renováveis e nuclear para se alcançarem esses objectivos.

Certos Estados, liderados pela França, defendem que as «renováveis» são insuficientes para contrariar a emissão de gases nocivos e pretendem objectivos que incluam energias de baixo teor de carbono, como a nuclear.

Questionado sobre essa possibilidade, o chefe do Governo português sublinhou a importância de os 27 acordarem um objectivo quantificado para a «quota» de energias renováveis, cabendo a cada Estado-membro decidir sobre o «mix» energético, ou seja, as fontes de energia que cada país usa.

«Em Portugal, nós não usamos o nuclear, nem pretendemos usá-lo. A nossa aposta é nas energias renováveis», reforçou, apontando que «esse caminho já está a ser utilizado», designadamente através da aposta na energia eólica e a utilização do potencial hídrico do país, «que está desaproveitado».

Os líderes da UE iniciam hoje à tarde em Bruxelas a Cimeira da Primavera, que deverá aprovar medidas pioneiras de combate às alterações climáticas e lançar as bases de uma política europeia para a Energia.

Em relação às alterações climáticas, os líderes europeus são chamados a assumir o «compromisso firme e independente» de alcançar, até 2020, pelo menos, uma redução de 20% das emissões de gases com efeito de estufa (responsável pelo aquecimento global do planeta), em relação aos níveis de 1990.

Se os restantes países desenvolvidos se comprometerem a atingir reduções de emissões «comparáveis», os europeus estão mesmo dispostos a ir até uma redução de 30%.

Angela Merkel, chanceler da Alemanha, país que preside actualmente à UE, e Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, tentarão, mais uma vez, convencer os 27 da necessidade de estabelecerem uma «meta vinculativa» para que, até 2020, 20% da energia consumida na União seja proveniente de «fontes renováveis» (solar, eólica, hidráulica e bio massa).

Diário Digital / Lusa
publicado por saqv_ps às 14:15

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